segunda-feira, 30 de junho de 2008

Nova identidade civil poderá ter certificação digital


"25.06.2008 Nova identidade civil poderá ter certificação digital

TI INSIDE Editoria: News Assunto: ICP-Brasil / Certificação Digital

O Ministério da Justiça e o Departamento da Polícia Federal promovem de 8 a 11 de julho, em Brasília, o Encontro Nacional de Identificação, que contará com o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (Abrid). O propósito do evento é fomentar as discussões em torno da modernização da área de identificação civil no país.
O Ministério da Justiça, por intermédio do Instituto Nacional de Identificação (INI), órgão da Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal, tem trabalhado na definição técnica e metodológica da implementação do Projeto Registro de Identificação Civil (RIC). O objetivo é modernizar o sistema de identificação civil do país. Uma das propostas em análise é, por meio de procedimentos biométricos, fazer com que a impressão digital seja vinculada a um índice que, neste caso, é o número único de identidade civil, que, como o nome diz, será o número único de registro civil acompanhado dos dados de identificação de cada cidadão.

Segundo o assessor da diretoria do Instituto Nacional de Identificação (INI), Paulo Ayran, a expectativa é que, no segundo semestre, o projeto esteja em plena execução. Ele salientou que o cartão RIC poderá agregar diversos aplicativos úteis para o cidadão, como, por exemplo, um certificado digital da ICP-Brasil. ‘Teríamos um cartão inteligente provido de diversos itens de segurança e impressos com tecnologia laser, de forma a dificultar a sua adulteração ou remoção por meio de meios químicos e físicos’, explicou Ayran. Além disso, há a proposta de se agregar um chip capaz de armazenar dados biográficos biométricos e permitir o uso da certificação digital para garantir a identificação inequívoca do cidadão também no meio eletrônico.

Como benefício do projeto, o assessor destaca que órgãos governamentais, como INSS, Tribunal Superior Eleitoral, Receita Federal, bancos, comércio e população em geral terão grande economia pela redução de fraudes, porque o cartão RIC terá um código impresso digitalmente e um chip com características de segurança moderna.

‘A leitura eletrônica diminuirá a burocracia para os brasileiros nos aeroportos dos países do Mercosul. Outros benefícios serão constatados nas relações comerciais, como por exemplo, o sistema bancário e em serviços públicos, os quais poderão ter a garantia que estão tratando com a pessoa que se diz ser’, ressaltou Ayran."

fonte: http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/Midia/MidiaClip2008Jun26

domingo, 29 de junho de 2008

Implantando sistemas de CRM


Outro aspecto fundamental do “Guia Executivo para Entender e Implantar Estratégias de Customer Relationship Management”, de Don Peppers e Martha Rogers, é a análise das causas de falhas em projetos de implantação de CRM nas empresas.

Sete anos após a publicação desse guia podemos constatar que a maioria das grandes empresas já implantou sistemas de CRM. Contudo, estudos comprovam que o atendimento ao cliente vem piorando a cada ano no Brasil. Esse paradoxo aparente é o tema central do texto abaixo.

A íntegra do guia pode ser encontrada no site: http://www.1to1.com.br/

" Implementar sistemas de CRM (Customer Relationship Management) não é diferentede implementar sistemas de abrangência corporativa, certo? Temos acumulada umaexperiência razoável na implementação de sistemas corporativos logo, temos a certezade que nossos sistemas de CRM funcionarão de forma perfeita, certo? Afinal, o que podedar errado? A resposta é: tudo, ou quase tudo.

E mais, se a maioria das implementações de ERP (Enterprise Resource Planning –Sistema Integrado de Gestão Empresarial) falha ou tem problemas sérios — e se cercade 70% dos projetos de data warehouse falham, entre outras estatísticas agradáveis — éfácil prever que a grande maioria das implementações de iniciativas de CRM vai falhar,gostemos ou não. A previsão assusta. A chance de falhas em projetos de CRM é ainda maior do quenos projetos assim chamados ‘tradicionais’.

Alguns avaliam cerca de 80% de falhas(Gartner Group, por exemplo, estima que 60% dos projetos de implantação de softwarede CRM falham). Está bem, isso não vai acontecer com a sua empresa, só com a dosoutros. Mas suponha que o erro das previsões esteja em 50% e que sua chance de falharseja de apenas 35% ou 40% — assim você dormiria melhor à noite?

Observando as empresas que implementaram sistemas ERP, os principais fatoresque levaram essas empresas a adotarem esta tecnologia foram modismos ou fatorespolítico-institucionais, tais como a influência da mídia, a pressão da área de TI (tecnologiada informação), a política interna etc.

Os resultados dessas implementações foram amelhoria da eficiência empresarial e a redução de custos, ou seja, o foco desses sistemasnão foi a eficácia empresarial. Esse caminho tem sido seguido também pela adoção do CRM nas empresas, o que não é um bom sinal.

Com o CRM, as empresas deveriambuscar trazer valor para seus negócios e não meramente obter ganhos de processos,muitas vezes sem fazer a coisa certa. Por que tanto pessimismo? Pelos mesmos motivos de sempre: foco excessivo emtecnologia e aplicações e pouca preocupação com outros ‘detalhes’. No caso deiniciativas de CRM, o principal detalhe é o ‘C’ que não permite dúvidas: ‘C’ é de Customere de Cliente.

O fato é que o que está ao redor da maioria dos projetos de CRM pouco tem a vercom o cliente. A empresa sempre está preocupada, inicialmente, em reduzir seus custosou em ‘fidelizar’ o cliente, porque assim fica melhor e mais barato — para ela, empresa.

Mas e para o cliente? É claro que não se podem perder de vista os benefícios daempresa, mas o foco tem de estar nos benefícios para o cliente e, como conseqüência,virão os benefícios para a empresa. Que benefícios para o cliente? Vejamos: acesso a informações de melhor qualidade,facilidade de compra e de comunicação com a empresa, economia de tempo e dedinheiro, eliminação de solicitações de dados redundantes etc. Em suma, o benefício deque seja mais fácil fazer negócios com sua empresa. O CRM tem a ver com um conceito mais profundo em cada cliente é distinto,diferente, e deve ser tratado de forma diferente. Simples? Nem tanto.

A função do CRM analítico é determinar quais são esses clientes, quais devem ser tratados de formapersonalizada (one to one) e quais devem ser deslocados para níveis de prioridadeinferior. Poucas empresas estavam investindo na infra-estrutura necessária àimplementação de sistemas de CRM analítico, o que anulava todos os esforços deinvestimento no CRM operacional.

O que se vê entretanto, é que muitas empresas já investiram em ferramentas analíticas, porém estão analisando enormes quantidades dedados e efetuando segmentação em vez de diferenciação, ou seja, elas continuamfocando o cliente médio e não o individual, jogando fora todo, ou parte de, seu esforço de CRM.

As empresas entretanto, ainda têm um foco muito grande no CRM operacional, emsistemas como automatização da força de vendas, centros de atendimento a clientes (callcenters), sites de comércio eletrônico e sistemas automatizados de pedido. Não que nãoseja importante, mas muitas vezes essas iniciativas têm pouco ou quase nada a ver comas necessidades ou com a conveniência do cliente – o objetivo é racionalizar e otimizarprocessos da empresa. É claro que quando bem implementadas, essas iniciativas podemtrazer agilidade no atendimento, o que, em última análise, pode traduzir-se em benefíciopara o cliente.

Mas a maioria delas envolve medidas que nada têm a ver com isso.Por exemplo, em call centers normalmente se mede o tempo de cada ligação,quantidade de ligações não atendidas, chamadas por agente, chamadas por motivo etc.,quando na verdade, deveriam ser medidos, por exemplo, quantas vezes um cliente dealto valor para a empresa esperou um cliente de menor valor ser atendido, quantaschamadas foram necessárias para resolver o problema do cliente etc.

Isso é feito poralgumas empresas, mas é raro. Com relação à automação da força de vendas, há casos de empresas que investiramdezenas de milhões de dólares em sistemas que os vendedores simples-menterecusam-se a usar porque a gerência utiliza as informações do sistema contra eles. Nãohouve o investimento necessário na mudança da cultura da organização e na forma deremunerar os vendedores.

A implementação de projetos de CRM deve sempre ter como linha-mestra amudança nos processos que envolvem o cliente, ou seja, ver a empresa com os olhoscríticos dos melhores clientes. Sem isso, não se está implantando CRM, e sim mais umpacote de software."

sábado, 28 de junho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Junta comercial de MG inaugura escrituração contábil digital

Junta comercial de MG inaugura escrituração contábil digital
Valor Online

"Alessandro Cristo - A escrituração contábil digital - um dos três pilares do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), criado para informatizar e interligar a arrecadação tributária nacional - começa oficialmente no dia 26. Mas a novidade, por enquanto, só vai valer para as empresas mineiras. Única junta comercial a participar do projeto-piloto da escrituração digital, a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) organiza um evento em que fará a primeira transmissão e autenticação de um livro contábil eletrônico, com a participação da Receita Federal, de acordo com a secretária-geral da Jucemg, Marinely Bomfim. A Usiminas foi a empresa escolhida para ter o primeiro livro digital registrado.

O chamado ‘Sped Contábil’ é uma das três faces do Sistema Público de Escrituração Digital - também composto pelo ‘Sped Fiscal’ e pela nota fiscal eletrônica - criado pela Receita Federal e pelas Fazendas estaduais. A função do Sped Contábil nesse cenário é centralizar as informações das empresas, substituindo as versões impressas de livros como o diário e o razão. Segundo o supervisor-geral do Sped, Carlos Sussumu Oda, da Receita Federal, a partir da transmissão inaugural na semana que vem, todas as empresas mineiras poderão autenticar livros contábeis de forma eletrônica. ‘A obrigatoriedade só começa no ano que vem, mas o recurso já está à disposição das empresas que preferirem escriturar eletronicamente’, diz.


De acordo com o supervisor, o procedimento será nacional quando a Receita firmar um convênio com o Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC) - que coordena as juntas comerciais do país, responsáveis pelo registro dos livros contábeis -, o que acontecerá nos próximos meses. Um projeto-piloto nacional será coordenado pela Receita com a participação de um mínimo de 20 empresas. Pelo menos a Usiminas, a Fiat e 17 empresas do grupo Gerdau já confirmaram que estarão neste grupo, segundo Oda.

Segundo o supervisor do Sped, estarão obrigados à escrituração eletrônica apenas os 12 mil grande contribuintes sob acompanhamento diferenciado do fisco desde janeiro. Essas empresas terão até o fim de junho do ano que vem para transmitir as informações referentes ao exercício de 2008. As empresas tributadas pelo lucro real que não estão na lista dos grandes contribuintes da Receita deverão fazer a escrituração digital a partir de 2009, para entrega em 2010. "


http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=3085

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Me ajude a escolher a capa do meu livro

Vote pela enquete ao lado!

Faltam poucos dias para o lançamento do livro "Big Brother Fiscal na Era do Conhecimento". Gostaria de contar com sua colaboração para decidir qual será a capa.
Muito Obrigado!

Eu te disse, eu te disse. Você devia ter me escutado, mas eu te disse

O resultado dessa operação da Receita curza dados de FGTS, GFIP, DIRF e DIPJ é, em minha opinião, um pequeno ensaio comparado pelo que está por vir com a implantação do SPED: NF-e, Escrituração Contábil Digital e Escrituração Fiscal Digital.


"Receita encontra irregularidades em quase 6.500 empresas

Operação, que será iniciada nesta segunda, vai fiscalizar sonegações que podem chega a R$ 6 bilhões
Adriana Fernandes, da Agência Estado
BRASÍLIA - A Receita Federal inicia na próxima segunda-feira uma megaoperação em todo o País para combater fraudes e sonegações no pagamento das contribuições previdenciárias, informou nesta sexta-feira, 20, o secretário-adjunto da Receita Paulo Ricardo Cardoso.

Depois de um cruzamento de dados iniciado no ano passado, a Receita encontrou fortes indícios de sonegação em 6.455 empresas. Na segunda-feira, fiscais da Receita Federal já estarão nas sedes de 1.700 dessas empresas para começar a análise dos livros contábeis e dos registros dos empregados e dos prestadores de serviços, para checar os indícios identificados durante o processo de investigação iniciado no ano passado.

Segundo o secretário-adjunto da Receita Paulo Ricardo Cardoso, o potencial de sonegação, no total desses casos, é de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões. Durante as investigações e cruzamento de dados, o Fisco identificou diferenças de R$ 15 bilhões (base de cálculo) entre a remuneração dos funcionários declarada pelas empresas e o valor pago de contribuições previdenciárias.

Paulo Ricardo Cardoso afirmou que os indícios são muito fortes, e as divergências muito significativas. Por isso, acredita que os indícios de irregularidades serão confirmados.

Super Receita


A megaoperação de fiscalização das contribuições previdenciárias que a Receita Federal do Brasil inicia na próxima segunda-feira em todo o País é a primeira com foco nos tributos previdenciários. Segundo Cardoso, a operação decorre principalmente do cruzamento de dados possibilitado pela unificação das antigas Secretaria da Receita Federal com a Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência, que resultou na chamada Super-Receita.

A megaoperação é a terceira ação da Estratégia Nacional de Atuação da Fiscalização posta em prática pela Receita Federal. Na primeira ação, os focos da fiscalização foram as operações com cartão de crédito, imóveis e aluguéis. Na segunda ação, há duas semanas, os indícios de sonegação foram identificados com base na movimentação financeira.

Nas empresas selecionadas, foram constatadas divergências entre os dados declarados na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), na Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) e na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).

Segundo o coordenador de Fiscalização da Receita Federal, Marcelo Fisch, nas 6.455 empresas que serão fiscalizadas 'in loco' pelos agentes, foram encontradas divergências nos valores declarados da Dirf, com ou sem vínculo empregatício, e a remuneração de empregados declarada na GFIP. Também foram encontradas inconsistências entre os rendimentos do trabalho assalariado declarados na DIPJ e a remuneração de empregados declarada na GFIP.

A multa para irregularidades nas contribuições previdenciárias varia de 24% a 100% do valor devido. As empresas estão sujeitas também à cobrança de juros de mora e podem ser responsabilizadas na Justiça por crime contra a ordem tributária.

'Os indícios encontrados são muito fortes, porque são duas informações diferentes prestadas pelas mesmas empresas', comentou Fisch. Confirmada a irregularidade na fiscalização, as empresas serão autuadas, e o crédito tributário será lançado pelos fiscais. Segundo Fisch, a receita tem um índice médio de 92% de confirmação dos indícios que são levantados pela fiscalização.

A Receita recomenda às empresas regularizarem a situação antes do recebimento da intimação inicial do Fisco. Em relação às 1.700 empresas que receberão os fiscais já na próxima segunda-feira, o secretário-adjunto Paulo Ricardo observou que não há mais tempo para regularização."

sábado, 21 de junho de 2008

MBI - Master in Business Information


Definitivamente o ano de 2008 tem sido surpreendente para mim.

Fui convidado para lecionar "Tecnologias, Sistemas Corporativos e Gerenciamento de Projetos" no MBI da UNA em Belo Horizonte.

Um curso de especialização inovador, especialmente preparado para empresários, executivos, consultores e profissionais que desejam se preparar para enfrentar os desafios da Era do Conhecimento.

O objetivo é "capacitar profissionais para entender e aplicar a inteligência humana no processo de engenhar, construir e utilizar informações objetivadas, como recurso capitalizável e fundamental para atender necessidades de pessoas, empresas, organizações e sociedade".

Agradeço ao professor Helbert Gomes Silva, coordenador do curso, que me delegou a responsabilidade de lecionar sobre tecnologias, sistemas e projetos a partir de um referencial holístico e humanista.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Foco em Clientes x Foco em Produtos


Em continuidade ao resumo do “Guia Executivo para Entender e Implantar Estratégias de Customer Relationship Management.”, de Don Peppers e Martha Rogers, os gurus do Marketing 1to1®, veremos a diferença entre empresas que têm foco em produto para as que têm foco em clientes.

Documento que pode ser encontrado na integra no site: http://www.1to1.com.br/

O foco em produtos


A maioria das empresas trabalha com total foco em produtos. Assim, com produtos absolutamente padronizados, não há diferenciação de clientes, que na prática são totalmente intercambiáveis. Se a empresa perde, por exemplo, 50 clientes, mas ganha 50 clientes novos, seu ‘mercado’ fica estável. A forma de comunicação com os clientes é unidirecional, através da mídia de massa, falando para os clientes. Todas as métricas são relativas a participação no mercado ou market share. Por isso, o critério de sucesso dessas empresas é a busca de um número cada vez maior de clientes, para assim aumentar sua participação no mercado .

Todo o conhecimento do mercado vem de pesquisas, segmentações, amostragens etc. Essa segmentação leva ao conceito do ‘cliente médio’, ou seja, em um determinado segmento, espera-se que cada um dos componentes desse segmento tenha as mesmas necessidades ou comportamento. Claro que todo esse trabalho admite um erro estatístico calculado, mas o conceito parte do princípio que no segmento todos os clientes são iguais.

A forma de remunerar os vendedores é provavelmente o melhor indicador de como as empresas trabalham. Se os vendedores têm quota de produtos, claramente a empresa mede a venda de produtos e não o desenvolvimento e a retenção de seus melhores clientes. Ainda que os vendedores tenham em seus cartões o cargo de ‘Gerente de Clientes’, se são medidos pela venda de produtos, não há como fugir do foco em produtos.

O foco em clientes

As empresas realmente focadas em clientes utilizam a ‘personalização em massa’ para criar pacotes de serviços e produtos de forma a melhor satisfazer as necessidades específicas de cada um de seus clientes. A personalização em massa consiste na disponibilização de um produto básico cercado de opções. As empresas de telefonia celular, por exemplo, colocam ao redor do serviço básico (a ligação telefônica), outro s serviços, como o serviço de correio de voz, mensagens digitais, ligação em espera, conferência, identificador do número que está chamando, etc., além de oferecer distintos pacotes de número de minutos incluídos na assinatura básica. As várias combinações dessas opções criam produtos distintos, que são ‘personalizados’ para as necessidades de cada clientes. Veja que não se está criando um novo produto para cada cliente e sim se está criando uma combinação de opções ao redor do produto, o que permite um grande número de versões personalizadas do produto.

Quando o foco está no cliente, cada cliente é único. Dessa forma, toda a comunicação é individual e bidirecional. Aprende - s e com cada um dos clientes, através de seu feed back, do diálogo. Na realidade o diálogo é incentivado, de forma que a empresa pode conhecer as necessidades particulares de cada um de seus clientes, com o objetivo de desenvolver serviços e produtos personalizados. Nesse tipo de empresa, o sucesso é medido não simplesmente pela venda de produtos ou serviços, e sim pela retenção e desenvolvimento dos melhores clientes.


Claro que não se está dizendo que a empresa focada em clientes não deva medir a participação no mercado e muito menos que não se deva ter iniciativas de comunicação através dos meios de massa. O que se está dizendo é que isso não basta. É preciso também trabalhar em iniciativas de desenvolvimento e retenção de clientes, dos melhores, e isso deve ser medido e acompanhado pela gerência da empresa .
Na empresa 1to1®, a participação no mercado é secundária à participação no cliente. O share of customer ou s h a re of wallet é mais importante que o market share.


Quando se busca a participação no mercado a qualquer custo, concentra-se em atender uma necessidade específica de um grupo muito grande de clientes. Dessa forma, através de um produto único que visa satisfazer essa necessidade, atinge-se todo o mercado de massa. Como os clientes têm muitas opções, a luta pela participação no mercado é intensa e a principal arma é a redução de preços. A corrosão das margens é inevitável e nada de valor se entrega ao cliente além, é claro, do produto.


Quando se busca a participação no cliente, o objetivo é identificar nos clientes de maior valor e potencial outras necessidades, relacionadas ou não à necessidade básica, que os levou a fazer negócios conosco. O objetivo é ampliar o número de necessidades para as quais se fornecem produtos e serviços. Quanto maior o número de necessidades, menor a pressão sobre as margens e maior a conveniência do cliente continuar conosco. Para descobrir esse ‘conjunto ampliado de necessidades’ é preciso incentivar o diálogo com o cliente.
(...)


Com nossos melhores clientes, necessitamos desenvolver o que chamamos de ‘Relação de Aprendizado’. Nessa relação, o cliente participa ativamente com reclamações, sugestões e feed back. Com isso fazemos com que nossas ações sejam conduzidas pelas necessidades dos clientes, respondendo a essas necessidades e muitas vezes antecipando novas necessidades. Esse tipo de relação torna-se cada vez mais inteligente e faz com que o cliente invista seu tempo e muitas vezes seu dinheiro para preservá-la. É simples: quanto mais o cliente investe na relação, maior seu esforço para mantê-la funcionando.


No mundo 1to1® , a única vantagem competitiva real é a informação que temos do cliente e que os concorrentes não têm. Essas informações têm de vir do cliente, através do diálogo. O diálogo que desenvolvemos com nossos clientes é único, ao longo de toda nossa relação com eles. Cada nova conversa é baseada na anterior, construindo um longo e único diálogo. Independentemente do meio utilizado pelo cliente para contatar-nos --pessoalmente, através do telefone, caixa eletrônico ou através da Web --lembramo-nos de todas suas interações e transações passadas. De cada detalhe. A razão para isso é muito simples: o cliente se lembra de tudo, e se ele se lembra, nós também temos que nos lembrar. Lembrar- s e do que o cliente disse é simplesmente nunca fazer com que o cliente lhe diga a mesma coisa mais de uma vez!


Nesse tipo de relação, os interesses do cliente sempre têm de ser preservados. Afinal, se incentivamos o cliente a nos dar informações sobre si e sobre sua vida, temos que garantir que algo será fornecido em troca. Todas nossas ações têm de estar alinhadas às necessidades do cliente para que ele perceba que houve valor no fornecimento das informações e que vale a pena continuar investindo na relação, fornecendo mais informações.
(...)


Como já foi dito, quanto mais o cliente investe na relação, mais interesse tem que ela funcione. Isso faz com que a fidelidade seja conveniente, porque mudar para um c o n c o r rente é reinventar a relação, começar do zero. Isso, além de inconveniente, é caro . Começar uma nova relação desde o princípio, implica em ensinar a seu novo forn e c e d o r tudo aquilo que já havia sido ensinado ao fornecedor antigo: necessidades, gostos e p referências. Como nesse caso a infidelidade é inconveniente, a tolerância aumenta. Com isso, o cliente está disposto a reclamar mais, para garantir que a relação funcione. É fundamental que a empresa tenha consciência disso treinando e incentivando seu pessoal de atendimento a valorizar as reclamações do cliente, além de estabelecer os canais e processos para que as reclamações do cliente possam ser conduzidas de form a a d e q u a d a .


Sábias palavras de Frank Welch, CEO da GE, a respeito da estratégia competitiva da GE para o próximo século: ‘Nós temos somente duas fontes de vantagem competitiva: a capacidade de aprender mais sobre nossos clientes, mais rápido que nossos concorrentes e a capacidade de transformar esse conhecimento em ações, mais rápido que nossos concorrentes’. É exatamente disso que se está falando!"

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Uma Conquista Coletiva


No dia 2 de junho tive dois motivos para comemorar: completei 38 anos e a Mastermaq obteve a certificação da integração do sistema NGFolha com o SAP Business One.

Esse fato é de altíssima relevância para a Mastermaq, seus parceiros e clientes por representar uma prova de empenho e compromisso da empresa com a qualidade de seus softwares em níveis internacionais.

Conforme palavras de Antônio Chaddad, gerente de canais da SAP, "A Mastermaq foi o primeiro Software Solution Partner no Brasil a obter a certificação da SAP na integração do seu produto. Com isso ela passa a utilizar o logo SAP Certified Solution. Um marco muito importante para a SAP Brasil, que acompanha os demais países onde o Business One é comercializado, na excelência e qualidade dos seus parceiros e soluções. Com isso pretendemos alanvancar ainda mais as vendas com produtos certificados."

Particularmente comemoro a conquista por fazer parte de minha história pessoal. Em julho de 2006 recebi um convite da SAP para participar de um evento em Belo Horizonte. No convite havia uma referência sobre a atuação da SAP no mercado de pequenas empresas. Decidi participar em cima da hora. Quase não fui ao evento.

Durante a apresentação da estratégia do empresa para atuação no mercado de softwares de gestão no Brasil, o Chaddad, comentou que o ERP Business One não possuía sistema de folha de pagamentos. Através da sua exposição, também compreendi que não havia conflito de mercados entre a multinacional alemã e a Mastermaq. Apesar de ambas venderem sistemas de gestão, o termo "pequenas empresas" para SAP não significa o mesmo para a Mastermaq.
Percebi então que poderia haver complementaridade de mercado. Que poderíamos até aprender uns com os outros. Pretensão minha? Talvez.

Contudo, minha primeira reação foi: "será que a maior empresa de softwares de gestão do mundo vai querer alguma coisa com uns 'mineirinhos' de Belo Horizonte?". Como perguntar não ofende, escrevi um e-mail para o Chaddad apresentando a empresa e propondo uma conversa sobre folha de pagamentos.

Logo nas primeiras reuniões o clima de sinergia foi tomando conta. Em dezembro de 2006 assinamos o contrato de parceria para fornecimento de soluções complementares ao Business One.
Um ano e meio após a formalização do contrato, a Mastermaq se torna a primeira empresa brasileira a obter uma certificação tão importante.

Existem vários projetos de NGFolha integrados ao Business One em andamento, muitas oportunidades detectadas, e alguns já implantados. Nenhum sem dor.

Mais que geração de vendas, a parceria com a SAP está criando uma oportunidade para a Mastermaq no sentido de aprimorar seus processos comerciais e de atendimento.

Certamente esse aprendizado irá beneficiar os milhares de clientes da Mastermaq na medida em que a empresa amadurece seus processos e sua cultura.

Parceira de verdade é assim, todos ganham: Mastermaq, SAP, clientes Mastermaq, clientes SAP, parceiros SAP e parceiros Mastermaq.

Mas o melhor de tudo é que isso é só o começo. Aguardem!


Sobre a SAP:
"Fundada em 1972 como Systems Applications and Products in Data Processing (Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados), a SAP é, reconhecidamente, líder mundial em soluções colaborativas de negócios, para todos os setores da economia e mercados verticais.

Atendendo a mais de 47.800 clientes em todo o mundo, a SAP é a maior empresa de software de gestão empresarial e a terceira maior fornecedora independente de software na classificação mundial. Nós temos uma notável
história de inovação e crescimento que nos fez verdadeiros líderes de mercado. Atualmente, a SAP emprega mais de 43.800 funcionários em mais de 50 países. Nossos profissionais estão determinados a oferecer o mais alto nível de serviço e suporte aos clientes."

Sobre a Mastermaq

“A Mastermaq Softwares é hoje uma das cinco maiores empresas de software de gestão empresarial (ERP) do Brasil, sendo a maior em número de clientes, e foi apontada como destaque ‘Mais Eficiente em Software – Porte Médio’ na edição 2006 do Anuário Informática Hoje.

Está presente em todos os estados do Brasil e possui mais de 30 mil clientes, em mais de 2000 cidades, que são atendidos por uma estrutura de mais de 50 postos de atendimento distribuídos estrategicamente pelo país"
http://www.mastermaq.com.br/

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Big Brother Fiscal na Era do Conhecimento


Na última sexta-feira, dia 13 de junho, fizemos uma transmissão ao vivo dessa palestra, via Internet, para vários funcionários e representantes da Mastermaq.

O objetivo é criar um ciclo de capacitação do ecossistema da empresa preparando os profissionais para os novos desafios da Era do Conhecimento. Clientes, funcionários e parceiros poderão ter acesso ao conteúdo de diversas apresentações que faremos.

Homolognet VIII

O prazo final para conclusão da Fase I foi adiado por questões técnicas com relação aos fornecedores de softwares. Sei que a Mastermaq foi uma das duas empresas que entregou corretamente o arquivo.

"Aos Participantes do Projeto Piloto do Sistema Homolognet,

Analisando a evolução dos testes de transmissão dos arquivos, observamos que várias empresas de software ainda estão realizando ajustes na geração do “xml/xsd”, com vista a atender às regras de preenchimento do layout do Sistema Homolognet. Para ajustar os procedimentos e torná-los operacionais, isso tem demandado da Coordenação-Geral de Informática deste MTE (CGI) medidas corretivas internas, o que também tem dificultado a celeridade dos testes.

Considerando, ainda, que apenas duas empresas de software conseguiram até hoje enviar arquivo com cem ou mais rescisões, torna-se recomendável prorrogar mais uma vez a Fase I do Projeto Piloto, para que os parceiros e a CGI/MTE possam realizar os ajustes necessários.

Informamos que esta Secretaria de Relações do Trabalho e a Coordenação-Geral de Informática do MTE seguirão avaliando a evolução dos testes, objetivando darmos passos seguros que garantam o êxito das fases subseqüentes do Projeto Piloto.

Ressaltamos a importância do empenho dos parceiros na resolução dos problemas detectados durante os testes já realizados.

Brevemente comunicaremos quando iniciaremos as Fases II e III do Projeto Piloto.

Brasília, 13 de junho de 2008.

Secretaria de Relações do Trabalho
Ministério do Trabalho e Emprego"

SEFAZ/MT na Era do Conhecimento



Obter maior eficiência e produtividade não basta tecnologia. Na Era do Conhecimento capacitação é fundamental e insubstituível.



As autoridades fiscais já perceberam isso, e você?




"Sefaz treina servidores para impedir evasão fiscal em Mato GrossoVárzea Grande, 16/06/2008 - 09:34.
Da Redação



A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) adota mais uma estratégia para coibir a evasão fiscal em Mato Grosso e melhorar a arrecadação, sem aumentar os impostos: o treinamento dos servidores responsáveis pelo Fisco.


A Superintendência de Fiscalização (Sufis), por meio das ações concentradas das gerências de Controle de Transportadoras (GECT) e de Controle Digital (GCDI), assumiu o compromisso de otimizar o sistema de fiscalização aplicado nos postos de fronteira do Estado, para executar as novas metas fiscais da Fazenda Estadual no exercício de 2008.


Para o secretário de Fazenda, Eder de Moraes Dias, o grande desafio de sua gestão é aumentar a arrecadação do Estado, de forma a ampliar a aplicação socioeconômica dos tributos, sem majorar a carga tributária. ‘A equipe de fiscalização da Sefaz é a grande responsável pelo trabalho sério e comprometido desenvolvido na área da arrecadação de impostos’, afirma.


Nesse sentido, completou Eder, ‘vamos priorizar o treinamento dos agentes de Tributos Estaduais (ATE’s), uma ação que pretende minimizar a ocorrência de erros e capacitá-los para que possam exercer suas funções em total sintonia com as políticas públicas e os novos sistemas de arrecadação do Estado’, frisou o secretário de Fazenda.


A operacionalização dos sistemas de Substituição Tributária (protocolo que representa as operações de ICMS com o Estado de São Paulo) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), produtos fazendários em fase de implementação, recebem a partir de agora, prioridade no plano de ação da Sefaz.


Os servidores ATEs que trabalham diretamente na verificação do recolhimento do imposto de Substituição Tributária e na utilização da NF-e estão recebendo treinamento específico para obter o melhor resultado possível em termos de arrecadação. ‘Aumento na arrecadação, sem aumentar impostos, e transparência na gestão dos recursos públicos, são palavras de ordem na Sefaz’, conclui o secretário Eder de Moraes. "




sábado, 14 de junho de 2008

Marketing 1:1


Don Peppers e Martha Rogers são os gurus do Marketing 1to1®. Juntos criaram um “Guia Executivo para Entender e Implantar Estratégias de Customer Relationship Management.”, uma das melhores publicações que já li sobre o assunto.

O que mais me impressiona é que, oito anos atrás, quando iniciei a Datasul CRM Minas Gerais, o tema era restrito às empresas inovadoras. Hoje, várias empresas já implantaram tecnologias de CRM e ainda vivemos uma situação caótica no que diz respeito à qualidade de atendimento. Obter um exemplo de excelência em atendimento é raro em qualquer ramo de atividade, não importa o tamanho da empresa.

Na prática, percebo muita tecnologia, pouco investimento em processos e quase nenhuma preocupação com as pessoas que interagem com os clientes. Pior ainda: as empresas não colocaram o cliente no centro de suas operações. Ou seja, tomam decisões baseadas em produtos, não em clientes.

Irei resumir, nessa postagem do blog e em outras, os pontos mais relevantes do documento que pode ser encontrado na integra no site: http://www.1to1.com.br/


“Não se pode discutir que a produção em massa criou uma grande riqueza e trouxe níveis nunca vistos de prosperidade a muitas regiões do mundo. Mas houve conseqüências. Como todos sabemos, a competição global forçou muitas empresas a baixar seus preços . Essa guerra mundial de 'descontos' pode beneficiar algumas empresas no curto prazo, mas ao longo do tempo o resultado é a diminuição da lucratividade, o que pode produzir feridas profundas. Sabendo disso, gerentes e executivos por todo o mundo estão lutando para evitar a armadilha da concorrência baseada em preços – o que não é fácil porque se está vendendo uma commodity. E sejamos honestos: no mundo de negócios agitado de hoje, nada se mantém exclusivo por muito tempo. Gostemos ou não, o que hoje é uma inovação, amanhã será uma commodity.


Há alguma alternativa para esse cenário tenebroso? Há. Graças à tecnologia digital de informação e à World Wide Web, agora é possível sair da 'armadilha da comoditização' e ressuscitar as bem-sucedidas estratégias utilizadas por nossos predecessores. Em vez de vender para mercados, venderemos para clientes. Em vez de procurar maior participação no mercado, buscaremos maior participação no cliente. E em vez de oferecer descontos para aumentar nossas receitas, criaremos vínculos mais fortes com nossos clientes, desenvolveremos a fidelidade de nossos clientes mais valiosos e assim aumentaremos nossa lucratividade. Chamamos essa estratégia de marketing 1to1® . Na realidade não importa como chamamos essa nova idéia de como concorrer no mercado, que agora está nos planos de negócio de todas as empresas. Nós chamamos de 'marketing 1to1®' ou 'one-to-one marketing', mas outros criaram outros nomes, como gerência de relações com clientes (CRM), gerência de relacionamento corporativo (ERM), marketing em tempo real , gerência de relacionamento contínuo e marketingde relacionamento, entre outros . A idéia aparece disfarçada de diversas formas, mas a idéia real é desenvolver e gerenciar relações individuais com clientes individuais.

Uma relação, claro, é construída a partir de uma série contínua de interações colaborativas. Como isso ocorre ao longo do tempo, a relação desenvolve um 'contexto' do qual os participantes – a empresa e o cliente – participam através de interações sucessivas. Assim, cada relação é diferente e inerentemente singular a seus participantes individuais.
(...)
Assim, em vez de trabalhar com amostras do 'mercado' de clientes potenciais para determinar as necessidades do 'cliente-médio', nos preocupamos com um cliente de cada vez, 1to1® . Utilizando esses três tipos de tecnologia – base de dados, interatividade e personalização em massa – agora podemos estabelecer uma relação do tipo:


'Eu o conheço, você está em nosso banco de dados. Diga-me o que você quer, e eu farei dessa form a .'

(...)
'Da última vez fizemos assim. Você quer mais ou menos da mesma forma? Ou desta outra forma? Assim é melhor?'


A cada interação e nova personalização – a cada vez a empresa e o cliente investem em sua relação – a companhia é capaz de adequar seus produtos e serviços um pouco melhor às necessidades daquele cliente. Na realidade a relação torna-se mais e mais inteligente, satisfazendo cada vez mais as necessidades daquele cliente em particular. O nome que damos a esse tipo de relacionamento é 'Relação de Aprendizado'.

Quando um cliente envolve-se em uma Relação de Aprendizado, rapidamente p e rcebe a conveniência de simplesmente continuar comprando da mesma empresa (mesmo que não tenha descontos) em vez de ensinar tudo novamente a um outro fornecedor.

(...)
O contraste entre o one-to-one marketing e o marketing tradicional é interessante. Enquanto a medida do sucesso de programas de marketing tradicional é o aumento da participação no mercado (market share), medido por categoria de produto, uma de cada vez, programas 1to1® têm seu sucesso medido em termos de participação no cliente ( Share of customer) medido cliente a cliente, um de cada vez. O marketing tradicional pro c u r a mais clientes para produtos específicos, enquanto que o 1to1® p rocura mais produtos e serviços para seus clientes. A empresa que trabalha com marketing tradicional gerencia produtos e seus executivos são remunerados pelas vendas trimestrais desses produtos , enquanto que a empresa 1to1® gerencia clientes e seus executivos são remunerados pelo desenvolvimento desses clientes ao longo do tempo, até seu valor esperado.

É claro que as conseqüências disso são muito importantes. O marketing tradicional pode ser implementado através de um 'departamento', mais ou menos independente de outras atividades da empresa, não relacionadas a marketing. Contrata-se um diretor de marketing, executa-se uma campanha promocional ou de anúncios e vendem-se os produtos através das lojas ou canais de distribuição já existentes.

Mas o one-to-one marketing envolve o acompanhamento das transações e interações de clientes individuais ao longo do tempo, em de todas as linhas de produtos ou grupos de produtos e serviços, o que exige uma grande integração de dados e processos. Isso desafia a estrutura existente dos canais de distribuição tanto que a gerência de uma iniciativa 1to1® séria pode significar repensar a estrutura organizacional, os sistemas de informação, os orçamentos e a forma de remunerar os vendedores. Tudo isso porque o one-to-one marketing depende tanto da integração das várias áreas da empresa que é problemático chamá-lo de 'marketing'. O processo claramente envolve toda a empresa num esforço de tratar cada cliente o mais individualmente possível em todos os processos, departamentos e divisões da empresa. Por isso dizemos que para uma empresa ser séria em one-to-one marketing, ela deve converter-se em uma empresa 1to1® .

(...)
O processo de implementação de um programa de one-to-one marketing ou de uma iniciativa de CRM pode ser pensado como uma série de quatro passos básicos: Identificar, Diferenciar, Interagir e Personalizar. Esses passos estão mais ou menos organizados por grau de dificuldade e complexidade, ainda que se possa encontrar áreas comuns entre eles.


1. Identifique seus clientes. Não é possível estabelecer uma relação com alguém que não conseguimos identificar. Assim, é absolutamente crítico 'conhecer os clientes individualmente, com o maior número de detalhes possível e ser capaz de reconhecê-los em todos os pontos de contato, todas as formas de mensagem, ao longo de todas as linhas de produtos, em todos os locais e em todas as divisões. Se a empresa não tem uma forma de diferenciar pelo menos uma parcela considerável de seus melhores clientes, ela não está preparada para lançar uma iniciativa 1to1® (ou talvez não tenha definido seus clientes de forma correta e deva tentar estabelecer relações com revendedores e canais de distribuição, e não com os consumidores). Para o varejo, por exemplo, o processo de identificação pode exigir algum tipo de programa de comprador freqüente, projetado para incentivar o cliente a 'levantar a mão' e identificar-se todas as vezes que ele venha à loja. Para uma empresa que negocia diretamente com outras empresas, por outro lado, a identificação pode envolver tentar saber os nomes de pessoas e posições específicas dos executivos da organizaçã o do cliente que podem influenciar ou decidir a compra.

2. Diferencie seus clientes. Os clientes podem ser diferenciados de duas maneiras: pelo nível de valor para sua empresa (alguns têm um valor muito alto, outros , nem tanto) e pelas necessidades que têm de produtos e serviços de sua empresa . Assim, uma vez tendo identificado seus clientes, o próximo passo é diferenciá-los de maneira a (a) priorizar seus esforços e aproveitar o mais possível de seus clientes de maior valor e (b) personalizar o comportamento de sua empresa , baseado nas necessidades individuais de seus clientes. Claro que isso implica em estabelecer algum tipo de critério de estratificação, modelo de lucratividade ou medida de valor dos clientes. Mas isso também significa que a empresa deve começar categorizando os clientes por suas diferentes necessidades, e preparar-se para tratar seus diferentes clientes de forma diferente.

3. Interaja com seus clientes. Você tem de melhorar a eficiência e a eficácia de suas interações com seus clientes. Isso quer dizer que não somente deve buscar a forma mais barata e automatizada de interação, mas também a mais útil em termos de produção de informação que possa ajudar a fortalecer suas relações com os clientes. Além disso, toda interação com o cliente deve estabelecer-se dentro do contexto de todas as outras interações com aquele cliente. A nova conversa deve iniciar-se onde a última conversa terminou, não importando se ela ocorreu ontem à noite ou há um mês, através do call-center, da Web, ou no escritório do cliente, quando visitado por um vendedor. A etapa de interação está intimamente ligada à de diferenciação e à de personalização. Além de saber como as necessidades de seus clientes mudam, é necessário um processo de utilização dos feed back s interativos de um cliente em particular para que seja possível deduzir quais são as necessidades específicas daquele cliente. Dessa forma, com base nessa informação, seguimos para o próximo passo da implementação:

4. Personalize alguns aspectos do comportamento de sua empresa para melhor atender seus clientes. Para incentivar os clientes a manter uma Relação de Aprendizado, a empresa precisa adaptar-se às necessidades individuais expressas pelo cliente. Isso pode significar a 'personalização em massa' de um produto ou a personalização das opções oferecidas 'ao redor' do produto. Para a empresa ser verdadeiramente 1to1®, seus produtos ou serviços devem ser capazes de tratar um cliente particular de forma diferente, de acordo com o que aquele cliente disse durante uma interação com a área de vendas ou de marketing. Um engano comum a respeito do one-to-one marketing, já que ele chega até o nível do cliente individual, é que cada cliente deve ter uma oferta ou mensagem singular. É um objetivo a ser perseguido, porém o que 1to1® realmente significa é simplesmente tratar clientes diferentes de forma diferente, de forma que isso seja significativo para os clientes de forma individual. Esse tipo de personalização torna-se viável apenas através de uma metodologia de 'personalização em massa' – que permite criar uma variedade de produtos altamente específicos a partir de componentes distintos ou módulos. Doze módulos 'A', quando combinados com 25 módulos B'' , 16 'C' e 13 módulos 'D', são suficientes para gerar mais de 60.000 produtos possíveis.


Note que apenas 66 módulos estão envolvidos na configuração desse número enorme de produtos diferentes. É assim que funciona a personalização em massa. Além disso, aplicar esse processo na forma de tratar os clientes é mais do que combinar atributos físicos. Você pode personalizar em massa a forma como os produtos são entregues ou pagos. Você também pode personalizar em massa a forma com que seu call-center responde a telefonemas de seus clientes ou a forma com que seu Web site se apresenta aos distintos visitantes. Aplicados de formas diferentes, esses quatro passos bastante simples de implementação

– Identificar, Diferenciar, Interagir e Personalizar – podem ser usados como um checklist para pôr em pratica virtualmente qualquer iniciativa de CRM, em virtualmente qualquer empresa, em virtualmente qualquer área de negócio. Para progredir incrementalmente na direção de uma melhor relação com os clientes, a maioria das empresas começa com p rojetos que podem ser categorizados como pertencentes a um ou mais dos quatro passos descritos.


Entretanto, mais importante que os passos de implementação, o processo de conversão em uma empresa realmente 1to1® , passa pelo repensar das mais básicas filosofias de como fazer negócios, superar posturas dos gerentes e dos funcionários e provavelmente reconstruir a cultura da empresa. Há muito mais coisas envolvidas nesse processo do que simplesmente a instalação de um site na Web para comércio eletrônico, a instalação de um call-center, ou a automação da força de vendas. Fazer negócios como uma empresa 1to1® significa ver todo o negócio a partir da perspectiva do cliente.”

domingo, 8 de junho de 2008

NFS-e: Nota Fiscal Eletrônica de Serviços


Através do Protocolo de Cooperação Nº 2/2007 – IV ENAT, de 7 de dezembro de 2007, representantes da União, Estados e Municípios se comprometeram a definir um modelo conceitual nacional para a NFS-e, incluindo-a no SPED.


Aproximadamente 20 municípios já obtiveram sucesso no que diz respeito à NFS-e, dentre eles Iperó em São Paulo (acima, foto da estação ferroviária, já fechada, em 02/04/1998. Por Ralph M. Giesbrecht) . Com pouco mais de 18 mil habitantes, a cidade entre para história de nosso país graças à iniciativa que deixa muitas capitais com inveja.

Abaixo listo mais alguns exemplos de sucesso:


Angra dos Reis/RJ – 2004
“Em agosto de 2004, Angra dos Reis foi o primeiro Município a utilizar a NFS-e. Com apenas cinco meses da implantação, a arrecadação triplicou em relação ao exercício de 2001. Além de aumentar a arrecadação, tal iniciativa rendeu à Prefeitura o Prêmio Nacional de Desburocratização Eletrônica 2005 concedido pela FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.”
http://www.tiplan.com.br/conteudo.aspx?COD=%7BD3CFCCB9-3471-4226-B67C-6BD02D19277C%7D


São Paulo/SP - 2006.
“A emissão da NFS-e é obrigatória em São Paulo desde 2006 para empresas prestadoras de serviços enquadradas pela legislação municipal (Portaria SF nº 72/006 e alterações), cuja receita bruta no exercício anterior, considerando o total dos estabelecimentos situados no município, seja igual ou superior a R$ 240 mil.
Com mais de 145 milhões de emissões, a NFS-e tornou-se uma das ações da Prefeitura de São Paulo para combater a sonegação e a fraude fiscal. 'A NFS-e aumentou a efetividade das ações de fiscalização tributária e elevou a arrecadação, sem majorar a carga tributária individual. Além de substituir as tradicionais notas fiscais impressas em milhares de prestadores de serviços, possibilita ainda, a quem a exige, créditos para abatimento do IPTU', comenta o subsecretário da Receita Municipal da Secretaria de Finanças de São Paulo, Arnaldo Augusto Pereira.”
Fonte: DCI de 08-mai-2008

Resende/RJ -2007
“A partir de 1º de setembro entra em vigor em Resende, em caráter facultativo, uma nova metodologia para a emissão de nota fiscal: a Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e), elaborada pela Tiplan - Tecnologia de Sistema de Informação. O sistema on-line, por meio do site da Prefeitura de Resende, será semelhante aos padrões utilizados em cidades como São Paulo (SP) e Angra dos Reis (RJ), por exemplo. A novidade está sendo apresentada para contabilistas e empresários do município, pois 30 dias após entrar em vigor, ou seja, a partir de 1º de outubro, a emissão da NFS-e será obrigatória no município.” 30/8/2007
http://www.resende.rj.gov.br/page/noticias_detalhe.asp?cod=1521


Macaé/RJ -2007
“O sistema de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) que teve seu funcionamento estabelecido em Macaé em primeiro de novembro, será de adesão obrigatória a partir de dezembro para as pessoas jurídicas prestadoras de serviços que tiveram em 2006 receita bruta igual ou superior a R$240 mil. De acordo representantes da empresa carioca Tiplan, que desenvolveu o projeto, já são 13 contribuintes cadastrados e até o momento 78 notas emitidas. A prefeitura e a secretaria Especial de Finanças buscam através das NFS-e desburocratizar os serviços da administração municipal”.
Jornalista: Thales Coutinho, 8/11/2007
http://www.macae.rj.gov.br/noticias/mostranot.asp?id=10402


Manaus/AM - 2007
“As emissões da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e) em Manaus geraram mais de R$ 480 mil em créditos para abatimento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), beneficiando mais de 5,4 mil contribuintes, entre pessoas físicas e jurídicas.
Desde sua implantação, em agosto do ano passado, pouco mais de 4 mil empresas prestadoras de serviço emitiram mais de 1 milhão de NFS-e que resultaram em arrecadação superior a R$ 40 milhões do Imposto Sobre Serviço (ISS).
De acordo com o prefeito Serafim Corrêa, o número de emissões de NFS-e superou as expectativas. “Em oito meses já foram emitidas um milhão de NFS-e, quando o esperado era de 800 mil. Esse é o resultado da política de modernização, desburocratização e redução da carga tributária que implantamos em Manaus, que é a terceira cidade no País a utilizar o recurso da NFS-e”. 17 de maio de 2008.
http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=67487&idLingua=1


Vitória/ES - 2007
“Centros de convenções, escritórios de advocacia, auditórios, clínicas, laboratórios, empresas de vigilância e franquias estão obrigadas a emitir nota fiscal eletrônica, de acordo com a Portaria 09/2008, publicada pela Prefeitura de Vitória. Com isso, 95% das atividades da área de serviços emitirão o documento na forma eletrônica.
Desde o mês passado, a Secretaria de Fazenda (Semfa) está comunicando a todos os contabilistas sobre essas atividades. Além disso, para o próximo dia 14, está marcada uma reunião entre os técnicos da Semfa e contadores.
Nos primeiro três meses de funcionamento da nota fiscal eletrônica, de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008, 680 empresas foram autorizadas a emiti-la. Desse total, 545 emitiram pelo menos uma nota eletrônica. Ao todo, 114.961 notas na modalidade eletrônica foram elaboradas, o que totalizou R$ 129.320.001,18.” (Tarcísio Costa)
http://www.vitoria.es.gov.br/diario/2008/0310/notafiscaleletronica.asp


Mauá/SP - 2007
"A partir desta quarta-feira (10), os prestadores de serviço de Mauá terão disponível a nota fiscal eletrônica. O novo serviço permitirá mais agilidade e economia de tempo. O anúncio será feito durante palestra dos técnicos da prefeitura a contadores da cidade, no anfiteatro Vicente Bruno de Carvalho, que fica no subsolo do Paço Municipal." 09/10/2007



Santo André/SP - 2007
"A partir de 1 de outubro, as treze maiores emissoras de nota da fiscal da cidade aderem ao sistema
Economia de tempo, menos burocracia, mais rapidez e melhor controle. Essas são as principais vantagens que a nota fiscal eletrônica irá oferecer às empresas que aderirem ao sistema em Santo André. Hoje, dia 1 de outubro, algumas das maiores empresas em número de notas emitidas por seus serviços, como a CVC, os hotéis Íbis e Mercury, o Hospital Brasil e Versani & Sandrini começam a migração para a emissão eletrônica de notas fiscais.
(...)
A partir do dia 1 de janeiro todas as empresas cuja receita bruta em 2006 foi igual ou superior a R$ 240 mil e as empresas que emitirem mais de 360 notas fiscais no ano anterior terão, obrigatoriamente, de aderir ao sistema.
A expectativa da Secretaria de Finanças do município é de que 1.362 empresas se encaixem nesse critério e utilizem a nota fiscal eletrônica no ano que vem. Para as empresas com receita abaixo deste valor o uso da nota fiscal eletrônica é opcional. As que escolherem o novo sistema poderão personalizar as notas acrescentando, por exemplo, o logotipo da empresa. 'Acredito que pela facilidade e agilidade que o sistema proporciona muitas pequenas empresas acabarão aderindo à nota fiscal eletrônica', destaca Santos. "
Paola Zanei, (01/10/07)
http://www.revistadoabc.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=403


Mogi das Curzes/SP - 2007
15/05/07

"O prefeito Junji Abe e o secretário municipal de Finanças, Aroldo da Costa Saraiva, apresentaram oficialmente nesta terça-feira (15/05) o novo sistema de arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) em Mogi das Cruzes: a nota fiscal eletrônica. Em uma reunião com contadores e empresários do setor, foram apresentados os detalhes e vantagens do modelo, que entrará em vigor no dia 1º de junho.
'Nossa administração sempre incentivou a criação de leis motivadoras do empreendedorismo e o apoio sistemático ao desenvolvimento em todas as frentes. Como resultado, todas as estatísticas demonstram o crescimento inabalável de Mogi. Desde a nossa chegada, a Prefeitura está se modernizando, para que os empreendendores obtenham com rapidez as soluções para suas dificuldades. A nota fiscal eletrônica é uma etapa importante neste processo', destacou o prefeito Junji Abe na abertura do evento, realizado na Universidade Braz Cubas.
http://www.pmmc.com.br/ccs/sala-noticias/2007_maio/Prefeito%20apresenta%20sistema%20da%20nota%20fiscal%20eletronica%20150507.html


Iperó/SP - 2007
"A partir de 1º de setembro, 24 empresas prestadoras de serviços começarão emitir suas notas fiscais através da internet, de forma eletrônica. A mudança elimina o uso dos talões e garante maior praticidade, pois o processo de emissão da nota é agilizado. Iperó está entre 20 municípios de todo o Brasil que oferecem este serviço."
http://www.ipero.sp.gov.br/index.php?ID=64&exibir=secoes


Recife/PE - 2008
“As tradicionais notas fiscais impressas estão com os dias contados. Trinta empresas da cidade adotam um novo sistema de nota fiscal eletrônica (NFS-e) e um modelo automatizado de arrecadação do ISS a partir desta segunda-feira (2). A Prefeitura do Recife avisa, no entanto, que a partir de julho o projeto piloto será adotado por pessoas físicas, jurídicas ou prestadores de serviços que tenham receita bruta anual acima de R$ 240 mil.” Maio/2008

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Você está trabalhando cada dia mais?

Você está trabalhando cada dia mais e tem a sensação de que seu dinheiro nunca é suficiente para pagar as contas?

Pois a cada ano você trabalha mais para pagar impostos. Em 86 você precisava trabalhar 82 dias para ficar em dia com o carnê da felicidade.

Em 2008, você entrega 148 dias do ano ao fisco.

A íntegra do estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário está disponível em: http://www.ibpt.com.br/

"DIAS E ANOS TRABALHADOS PARA PAGAR TRIBUTOS DURANTE A VIDA DO BRASILEIRO
28/04/2008, Fonte:
IBPT

Em 2008 o brasileiro nasce condenado a trabalhar metade da sua vida para pagar tributos.

A carga tributária sobre renda, consumo e patrimônio já consome 148 dias de trabalho do brasileiro; neste ano, cada cidadão trabalhará até 27 de maio para pagar impostos, taxas e contribuições.

(...)

Em 2008, a expectativa de vida é de 72,3 anos e a expectativa de pagamento de tributos é de 29,29 anos;

O brasileiro que nasce em 2008 trabalhará metade de sua vida para pagar tributos (...)."

domingo, 1 de junho de 2008

Custo Real da Tributação no Brasil

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário divulgou recentemente um estudo sobre o Verdadeiro Custo do Tributação no Brasil.

A conclusão do trabalho é "A atual sistemática de cálculo eleva indevidamente a tributação em cerca de R$ 52 bilhões por ano, equivalente a 2,03% do PIB. Ou seja, a carga tributária brasileira de 2007, se não houvesse esta anomalia que aumenta indevidamente a tributação, seria de 34,05% e não 36,08% do PIB."

Abaixo a relação de algus itens comparando a tributação nominal com a real. A versão completa está no site http://www.ibpt.com.br/

PRODUTOS/SERVIÇOS

TRIBUTOS % CÁLCULO POR DENTRO TRIBUTAÇÃO NOMINAL

TRIBUTOS % CÁLCULO POR FORA TRIBUTAÇÃO REAL

Academia

26,86%

36,72%

Achocolatado

26,05%

35,23%

Açúcar

30,37%

43,62%

Adoçante

37,19%

59,21%

Água

37,88%

60,98%

Álcool combustível

25,86%

34,88%

Almoço em restaurante

32,31%

47,73%

Aparelho de barbear

40,78%

68,86%

Aparelho MP3 ou iPOD

49,45%

97,82%

Arroz

15,34%

18,12%

Biscoito

37,30%

59,49%

Bola de futebol

46,49%

86,88%

Bolo de brigadeiro

33,95%

51,40%

Bombons

37,61%

60,28%

Brinquedos

34,30%

52,21%

Cachaça

81,87%

451,57%

Cachorro quente

21,41%

27,24%

Cadeira de rodas

18,04%

22,01%

Caderno Universitário

34,99%

53,82%

Café

19,98%

24,97%

Caipirinha

76,66%

328,45%

Caixas de som amplificadas

45,81%

84,52%

Calça (tecido)

34,67%

53,07%

Camisa

34,67%

53,07%

Camisa Xadrez

34,67%

53,07%

Caneta

47,78%

91,50%

Casa Popular

48,30%

93,42%

Catchup

40,96%

69,38%

CD (Compact disk)

37,88%

60,98%

Cerveja (lata)

54,80%

121,24%

Chocolate

30,80%

44,51%

Cigarro

80,42%

410,73%

Cobertor

26,05%

35,23%

Computador acima de R$ 3.000,00

31,61%

46,22%

Computador até R$ 3.000,00

24,30%

32,10%

Conta de luz

47,08%

88,96%

Conta de telefone

46,12%

85,60%

Desodorantes

37,37%

59,67%

Detergente

30,37%

43,62%

Diesel

40,50%

68,07%

DVD (aparelho)

50,39%

101,57%

DVD (cartucho)

44,20%

79,21%

Edredom

36,22%

56,79%

Escola Particular e Curso de Inglês

26,32%

35,72%

Escova de dentes

34,00%

51,52%

Farinha de Trigo

14,04%

16,33%

Feijão

15,34%

18,12%

Fermento

38,48%

62,55%

Fralda descartável

54,75%

120,99%

Frutas

21,78%

27,84%

Fubá

25,28%

33,83%

Geladeira

37,88%

60,98%

Hospedagem em hotel

29,56%

41,96%

Iogurte

33,06%

49,39%

Jantar em restaurante

32,31%

47,73%

Jogos Vídeo

72,18%

259,45%

Jornal

14,09%

16,40%

Juros bancários

26,39%

35,85%

Lápis

34,99%

53,82%

Leite

12,55%

14,35%

Leite em pó

28,17%

39,22%

Liquidificador

3 ,30%

52,21%

Livros

1 ,52%

18,37%

Lubrificantes

37,55%

60,13%

Macarrão

18,28%

22,37%

Maionese

33,77%

50,99%

Manteiga

36,01%

56,27%

Margarina (500g)

26,05%

35,23%

Material de Construção

32,80%

48,81%

Medicamentos de uso humano

33,87%

51,22%

Micro Computador VL. ATÉ R$ 3.000,00

24,30%

32,10%

Micro Lap Top VL. ACIMA DE R$ 3.000,00

31,61%

46,22%

Microondas (forno)

47,00%

88,68%

Moto (acima de 250 cc)

64,65%

182,89%

Moto até 125 CC

47,95%

92,12%

Óculos de sol

44,18%

79,15%

Óleo de cozinha

26,05%

35,23%

Pão Francês

14,75%

17,30%

Papel Higiênico (com 4 rolos)

30,37%

43,62%

Passagem aérea

22,32%

28,73%

Pasta de dentes

34,67%

53,07%

Peixes

34,48%

52,63%

Perfume IMPORTADO

78,43%

363,61%

Perfume nacional

69,13%

223,94%

Pipoca (milho)

34,82%

53,42%

Pipoca (Microondas)

34,99%

53,82%

Playstation

72,18%

259,45%

Pratos (cozinha)

34,30%

52,21%

Preservativo

18,75%

23,08%

Protetor solar

41,74%

71,64%

Queijo

16,59%

19,89%

Refrigerante (lata)

45,80%

84,50%

Refrigerante garrafa

43,91%

78,28%

Roupas

34,67%

53,07%

Sabão em pó

40,80%

68,92%

Sabonete

37,09%

58,96%

Sapatos

36,17%

56,67%

Serviço de TV por Assinatura

46,12%

85,60%

Shampoo

44,20%

79,21%

Sopa de Pacotinho

34,35%

52,32%

Sorvete de massa

37,98%

61,24%

Sorvete picolé

37,98%

61,24%

Suco pronto

26,05%

35,23%

Teatro e cinema

30,25%

43,37%

Telefone celular

39,80%

66,11%

Televisor

44,94%

81,62%

Tênis Importado

58,59%

141,49%

Tijolo (milheiro)

20,05%

25,08%

Tinta

34,30%

52,21%

Universidade (mensalidade)

26,32%

35,72%

Urna Funerária

35,93%

56,08%

Veículo Celta 1.0

37,55%

60,13%

Veículo Toyota Corolla 2.0

40,74%

68,75%

Vinho

52,50%

110,53%

Wisky

61,22%

157,86%

Xarope para tosse

34,80%

53,37%

ENERGIA ELÉTRICA

48,28%

93,35%

TELEFONIA

46,17%

85,77%

GÁS DE COZINHA

34,04%

51,61%

GASOLINA

53,03%

112,90%