sábado, 14 de abril de 2007

CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO




“A imaginação é mais importante que o conhecimento.” (Albert Einstein)

Não precisamos ser gênios para perceber que já estamos vivendo Era da Informação onde tecnologia suporta grandes mudanças em nosso cotidiano. Quanto mais veloz é o avanço tecnológico, maior é a separação entre os “incluídos” e os “excluídos”.
A tecnologia catalisa a democratização da informação e da renda. Existem ONG’s, universidades e empresas ofertando, através da Internet, meios interessantes de capacitação. Através de cursos à distância pessoas podem estudar e se atualizar de forma rápida e barata.
Contudo, sem a formação a informação pouco valor, pois a capacidade de análise e síntese é imprescindível para a criação de idéias. Na realidade, muitas empresas não perceberam que seus concorrentes podem adquirir as mesmas tecnologias e metodologias. A formação de pessoas é raramente encarada com seriedade pelos gestores privados ou públicos. Por outro lado, o perfil humano ideal: pró-ativo, capacitado, maduro, questionador e, sobretudo, criativo está cada vez mais escasso, pois sua formação é uma tarefa de longo prazo.
Alguns países perceberam que sua riqueza depende da educação, outros crêem que a importação de tecnologia resolverá seus problemas. Os primeiros investem em educação e incentivam o setor privado a utilizar de novas formas de educação, usando a tecnologia para democratizar o ensino.
No Brasil, a concentração de riquezas tende a se acentuar, pois a criação de valor é determinada pela geração de conhecimento. É insensato esperar que o Governo distribua capacitação como ele o faz com cestas básicas. O caminho para o crescimento começa pela iniciativa individual.
Cabe a cada pessoa planejar e executar seu projeto de desenvolvimento, considerando não apenas a tecnologia, mas, fundamentalmente, seu crescimento intelectual e emocional. Cabe às organizações e ao Estado apoiar a realização deste plano facilitando o acesso das pessoas aos recursos.
Assim, um modelo eficaz de desenvolvimento deve ser fundamentado em três pilares: formação, informação e tecnologia. Estes três elementos são complementares entre si. Isoladamente têm pouco valor. Somente sua fusão é capaz de gerar a sinergia necessária para as pessoas, empresas e para o país conquistarem vantagens competitivas sustentáveis, seja através da diferenciação, seja através do aumento da produtividade.

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