Um pequeno passo
Esqueci de pagar a anuidade de 2007 do CRA-MG, Conselho Regional de Administração. Recebi em outubro uma carta me lembrando do fato.
Ótimo, pensei.
Imediatamente liguei para o CRA e fui informado de que poderia quitar a anuidade pelo cartão de crédito. Eu deveria apenas enviar uma autorização de débito no cartão, especificando a transação.
Boa notícia, vai facilitar minha vida!
Resolvi tudo isso por telefone, a caminho do aeroporto de Confins. Estava indo para o CERTFORUM2007.
Bom, pensei, redijo um documento no Word e envio com minha assinatura digital para o CRA. Afinal, documentos eletrônicos com assinatura digital por certificados emitidos pelo ICP-Brasil têm presunção de veracidade com relação ao signatário, conforme a famosa MP2200.
Fiz o documento e enviei via WiFi do aeroporto.
Maravilhas da tecnologia e da sociedade da informação! Meu problema resolvido em minutos, sem me deslocar e sem mudar nada em minha programação.
No dia seguinte, feliz da vida, assistindo a palestras das mais importantes autoridades brasileiras no que diz respeito ao uso de tecnologias digitais para melhoria da gestão pública e privada, recebo um telefonema.
Era o CRA dizendo que eles não podiam aceitar o documento porque ele não estava assinado. Expliquei a legislação, expliquei como verificar a validade do certificado....
Diante de uma recusa insistente, bati o pé. Como poderia o órgão que representa os administradores de empresas ser tão anacrônico? Protestei. Por fim, disse que se o CRA se recusasse eu teria que tomar medidas legais cabíveis.
Horas depois, outra ligação. Dessa vez o tom da conversa foi outro. Pediram-me um fax, pois, apesar de saberem da legalidade do documento que enviei, o CRA não tem tecnologia suficiente para validar o certificado.
Tecnologia.... Ah tecnologia! O que falta é conhecimento e não tecnologia, pensei com meus botões...
Expliquei como identificar o certificado. Expliquei que não é necessário nenhum tipo de software ou hardware especial para verificar um certificado digital.
Por fim, perguntei ao representante do CRA se eu poderia pedir ao André Lemos, meu amigo, e um dos maiores especialistas em Certificação Digital do Brasil, para ajudá-los.Ajuda aceita, caso encerrado.Vitória do direito. Vitória da gestão, da eficiência.
Talvez esse tenha sido um pequeno passo na história da Certificação Digital no Brasil, mas toda grande jornada é composta de pequenos passos. Não é?
No dia seguinte, feliz da vida, assistindo a palestras das mais importantes autoridades brasileiras no que diz respeito ao uso de tecnologias digitais para melhoria da gestão pública e privada, recebo um telefonema.
Era o CRA dizendo que eles não podiam aceitar o documento porque ele não estava assinado. Expliquei a legislação, expliquei como verificar a validade do certificado....
Diante de uma recusa insistente, bati o pé. Como poderia o órgão que representa os administradores de empresas ser tão anacrônico? Protestei. Por fim, disse que se o CRA se recusasse eu teria que tomar medidas legais cabíveis.
Horas depois, outra ligação. Dessa vez o tom da conversa foi outro. Pediram-me um fax, pois, apesar de saberem da legalidade do documento que enviei, o CRA não tem tecnologia suficiente para validar o certificado.
Tecnologia.... Ah tecnologia! O que falta é conhecimento e não tecnologia, pensei com meus botões...
Expliquei como identificar o certificado. Expliquei que não é necessário nenhum tipo de software ou hardware especial para verificar um certificado digital.
Por fim, perguntei ao representante do CRA se eu poderia pedir ao André Lemos, meu amigo, e um dos maiores especialistas em Certificação Digital do Brasil, para ajudá-los.Ajuda aceita, caso encerrado.Vitória do direito. Vitória da gestão, da eficiência.
Talvez esse tenha sido um pequeno passo na história da Certificação Digital no Brasil, mas toda grande jornada é composta de pequenos passos. Não é?
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