Informação – Qualidade e Tempestividade
Inauguro o ano de 2008 com um artigo de Paulo Cezar Consentino dos Santos, Presidente do CRCMG. O texto sintetiza a tendência que procuro explorar em meus artigos. Aborda a relação entre gestão, informação, tecnologia, contabilidade e fisco.
Acredito que esse ano será marcado por grandes avanços no SPED, em especial na ampliação do uso da nota fiscal eletrônica. Isso, irá acelerar a tendência de profissionalização da gestão de empresas de todos os portes em nosso país.
Estes são meus votos para o novo ano: muito profissionalismo e sucesso!
"Vivemos a era da informação, a infoera, a era da tecnologia, em que o conhecimento e, por conseguinte, as informações ficam velhos muito antes de serem conhecidos por alguns. Nessas condições a informação passa a ser a moeda de troca com maior valor dentro da dinâmica do Business Word, pois, para se tomar qualquer decisão, é preciso ter informação. O que é a informação? É o conhecimento que alguém tem de uma situação.
Conhecer significa saber, com a maior precisão possível, não dados preliminares ou adjacentes, mas toda uma gama de prós e contras, desde o primeiro elo até o desenlace final da cadeia. Conhecimento implica previsão, que por sua vez implica antecipar acontecimentos. No mundo empresarial as previsões bem fundamentadas, com probabilidades, com dados estatísticos, com cenários e panoramas bem delineados, são a Key Door para o sucesso.
Todos esses ingredientes precisam ainda estar previamente e minuciosamente dissecados por um planejamento estratégico e estrutural de médio e longo prazo. Para planejar, precisamos conhecer o terreno onde estamos atuando. O conhecimento do terreno implica experiência naquele tipo de negócio, incluindo preliminares, desenvolvimento e desfecho dos acontecimentos.
Não se pode ou não se deve planejar algo sem conhecimento profundo daquele tipo de atividade, pois isso incluiria colocar em risco a possibilidade de não atingir as metas pretendidas. A utilização de dados e a interpretação de situações, considerando o “achismo”, são demasiadamente comprometedoras para as metas pretendidas. Por outro lado, o planejamento implica um acompanhamento full time das metas intermediárias que, se não passarem pelas etapas previstas, muito dificilmente irão desembocar nos resultados finais esperados.
A Contabilidade, se vista como um sistema de informação, deve obrigatoriamente atender a todos esses requisitos e situações, de forma que, ao fornecer informações para quem delas precisar, possa fazê-lo com a segurança de que os resultados produzidos são os esperados. Na área fiscal o governo, também em todos os níveis, está cuidando de melhorar a qualidade de suas informações e, para os mais afoitos, trata-se simplesmente de “fechar o cerco”. Senão vejamos: DIPJ somente eletrônica; DCTF; SINTEGRA; e-CPF; e-CNPJ; CADASTRO SINCRONIZADO; e-NF; RECEITA FEDERAL DO BRASIL; SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL – SPED, todos eles sistemas que provavelmente irão falar entre si e cruzar dados. Nós, profissionais da Contabilidade, precisamos também melhorar a qualidade de nossas informações sob o risco de ficarmos a reboque da tecnologia."
Nenhum comentário:
Postar um comentário