LUCRO, SEM VERGONHA OU
LUCRO SEM VERGONHA?
Preconceitos
Sem oxigênio
Sobrevivendo, pero no mucho
Gente boa, negócio bom
Às vezes, conversando com alguns empresários, sinto certo pudor, receio e até mesmo vergonha quando o assunto é o lucro de suas empresas. Parece que existe uma cultura de que lucro é ruim, atenta contra a moral e os bons costumes. É quase uma obscenidade.
Mas vamos falar abertamente, sem preconceitos, sem falsos pudores. O lucro empresarial é fundamental para o empresário, a empresa, seu ecossistema (o que inclui funcionários, fornecedores, comunidade, entre outros) e, principalmente, para o país. Claro que me refiro ao lucro advindo de empresas honestas. Quem me conhece, ou leu outros artigos deste Blog, sabe a que me refiro. Veja: Falta Gente.
O objetivo agora é entender a importância do lucro para as empresas. Mas olhando além das fronteiras empresariais, resumidamente, sem ele, o país e todos os cidadãos, ficam mais pobres. Verdade. A empresa (honesta) lucrativa é o primeiro passo para responsabilidade social.
Conceitualmente, o lucro é definido como o resultado após deduzir das vendas todos os custos e despesas. Bom, e aí? Disto qualquer empresário sabe, e sente.
Um dos problemas com relação ao lucro gerado é que o negócio pode estar gerando recursos insuficientes para manter a empresa. As conseqüências desta situação são muito ruins:
• Fluxo de caixa negativo: a empresa fica constantemente devendo a alguém – banco, fornecedores, empregados, agiotas ou ao próprio dono.
• Despesas financeiras crescentes: os empréstimos tomados são remunerados. Em geral, a um custo bem alto e cada vez maior.
• Empresa perdendo participação de mercado. Sem condição para investir e sem flexibilidade comercial, a empresa fica refém do fluxo de caixa. Chega a perder vendas e piorar a gestão por falta de foco. Quem está constantemente devendo, não consegue pensar em inovação, criatividade, novos negócios, investimentos.
Esta situação é insustentável por muito tempo. Mas o que fazer? Como sempre digo, não há tratamento padrão, mas certamente não se cura este mal só com analgésicos. Na maioria dos casos é preciso repensar o negócio como um todo. Provavelmente a estrutura de custos está incompatível com a demanda do mercado.
Significa, na prática, considerar um corte profundo de custos e uma revisão no modelo do negócio. Cada produto e serviço oferecido deve ser analisado em função da rentabilidade real e potencial. Mas, repensar o negócio exige coragem e criatividade. Lembre-se: não há intervenção cirúrgica sem preparo, sem dor e sem tempo para recuperação.
Outra situação é quando a empresa gera recursos mínimos para sua sobrevivência. Relativamente melhor que o caso anterior, mas o negócio ainda não pode ser considerado como sustentável no longo prazo.
O fluxo de caixa equilibrado, que não gere ganhos nem perdas financeiras leva a empresa à obsolescência precoce. Sem recursos para investimentos em equipamentos, pessoas, tecnologia, marketing e produtos, o negócio “envelhece” rapidamente. Além disto, o empreendedor que vivencia esta situação por muito tempo acaba perdendo o entusiasmo, muitas vezes, sem perceber.
O negócio vai bem mesmo, quando ele gera recursos suficientes para o seu crescimento. O fluxo de caixa é positivo e os saldos são crescentes. A empresa recebe ganhos financeiros. E há recursos para realização de investimentos.
Chegar nesta fase sem planejamento e controle (em negócios lícitos) é utopia. É preciso planejar a empresa prevendo a necessidade de capital de giro, encargos financeiros, investimentos. Além disto, deve-se considerar o retorno sobre o capital investido.
Planejar significa construir cenários quantificáveis. Ou seja, elaborar previsões de receitas, custos e investimentos em função de possíveis situações futuras.
E controlar quer dizer registrar o que está ocorrendo na empresa e comparar com as previsões.
Um negócio bem gerido, certamente é bem planejado e controlado. Mas também é liderado por pessoas que transformam análises em decisões considerando os números internos e o ecossistema empresarial. Obviamente, novas decisões levam a novos planejamentos e controles.
Ou seja, para se ter um bom negócio, não basta uma boa idéia e muito trabalho. Sem gente boa e gestão, seu lucro e sua empresa, desaparecem.
Mas vamos falar abertamente, sem preconceitos, sem falsos pudores. O lucro empresarial é fundamental para o empresário, a empresa, seu ecossistema (o que inclui funcionários, fornecedores, comunidade, entre outros) e, principalmente, para o país. Claro que me refiro ao lucro advindo de empresas honestas. Quem me conhece, ou leu outros artigos deste Blog, sabe a que me refiro. Veja: Falta Gente.
O objetivo agora é entender a importância do lucro para as empresas. Mas olhando além das fronteiras empresariais, resumidamente, sem ele, o país e todos os cidadãos, ficam mais pobres. Verdade. A empresa (honesta) lucrativa é o primeiro passo para responsabilidade social.
Conceitualmente, o lucro é definido como o resultado após deduzir das vendas todos os custos e despesas. Bom, e aí? Disto qualquer empresário sabe, e sente.
Um dos problemas com relação ao lucro gerado é que o negócio pode estar gerando recursos insuficientes para manter a empresa. As conseqüências desta situação são muito ruins:
• Fluxo de caixa negativo: a empresa fica constantemente devendo a alguém – banco, fornecedores, empregados, agiotas ou ao próprio dono.
• Despesas financeiras crescentes: os empréstimos tomados são remunerados. Em geral, a um custo bem alto e cada vez maior.
• Empresa perdendo participação de mercado. Sem condição para investir e sem flexibilidade comercial, a empresa fica refém do fluxo de caixa. Chega a perder vendas e piorar a gestão por falta de foco. Quem está constantemente devendo, não consegue pensar em inovação, criatividade, novos negócios, investimentos.
Esta situação é insustentável por muito tempo. Mas o que fazer? Como sempre digo, não há tratamento padrão, mas certamente não se cura este mal só com analgésicos. Na maioria dos casos é preciso repensar o negócio como um todo. Provavelmente a estrutura de custos está incompatível com a demanda do mercado.
Significa, na prática, considerar um corte profundo de custos e uma revisão no modelo do negócio. Cada produto e serviço oferecido deve ser analisado em função da rentabilidade real e potencial. Mas, repensar o negócio exige coragem e criatividade. Lembre-se: não há intervenção cirúrgica sem preparo, sem dor e sem tempo para recuperação.
Outra situação é quando a empresa gera recursos mínimos para sua sobrevivência. Relativamente melhor que o caso anterior, mas o negócio ainda não pode ser considerado como sustentável no longo prazo.
O fluxo de caixa equilibrado, que não gere ganhos nem perdas financeiras leva a empresa à obsolescência precoce. Sem recursos para investimentos em equipamentos, pessoas, tecnologia, marketing e produtos, o negócio “envelhece” rapidamente. Além disto, o empreendedor que vivencia esta situação por muito tempo acaba perdendo o entusiasmo, muitas vezes, sem perceber.
O negócio vai bem mesmo, quando ele gera recursos suficientes para o seu crescimento. O fluxo de caixa é positivo e os saldos são crescentes. A empresa recebe ganhos financeiros. E há recursos para realização de investimentos.
Chegar nesta fase sem planejamento e controle (em negócios lícitos) é utopia. É preciso planejar a empresa prevendo a necessidade de capital de giro, encargos financeiros, investimentos. Além disto, deve-se considerar o retorno sobre o capital investido.
Planejar significa construir cenários quantificáveis. Ou seja, elaborar previsões de receitas, custos e investimentos em função de possíveis situações futuras.
E controlar quer dizer registrar o que está ocorrendo na empresa e comparar com as previsões.
Um negócio bem gerido, certamente é bem planejado e controlado. Mas também é liderado por pessoas que transformam análises em decisões considerando os números internos e o ecossistema empresarial. Obviamente, novas decisões levam a novos planejamentos e controles.
Ou seja, para se ter um bom negócio, não basta uma boa idéia e muito trabalho. Sem gente boa e gestão, seu lucro e sua empresa, desaparecem.
2 comentários:
É fundamental que se preste a atenção aos detalhes que o jogo empresarial reserva, fazendo uma analogia ao carteado:
1)Parece que é só sorte e não é!
2)Jogo melhor quando conheço meus adversários e parceiros!
3)É sempre bom estar preparado para as boas cartas (oportunidades)!
4)E ter sempre estratégias novas!
Parece até baralho, mas não é!!!!
Sou publicitário. Ao contrário da administração, mensurar resultados é algo dificílimo pois sabemos o custo mas temos que saber quantificar também o lucro gerado em coisas intagíveis: a percepção de marca; share of mind; link patrocinado de serviços de venda off-line. Bom, se alguem ler este comentário e souber me manda um e-mail.
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