Ciência da Riqueza
A Contabilidade sempre apoiou as evoluções sociais e econômicas da nossa sociedade. As transformações na Ciência da Riqueza surgiram para aprimorar a forma das nações, empresas e pessoas avaliarem sua riqueza.
Hoje a nossa civilização passa por um ponto de mutação entre a sociedade industrial e a do conhecimento. Há uma forte demanda por novas formas de avaliar o sucesso, seja de uma nação, seja de uma organização ou indivíduo.
Nossa prosperidade é definida apenas pelo capital financeiro? Terra, máquinas, dinheiro?
Quanto vale uma empresa? Quanto vale o Google, Yahoo, Microsoft, SAP? Suas máquinas, sua marca?
E o conhecimento? O "capital intelectual"?
O "capital intelectual" do Google vale o mesmo tanto em outra empresa? Se uma mineradora contratar todas as pessoas do Google ela se valorizará tanto como a primeira empresa?
Quais são as formas que temos de avaliar o patrimônio ambiental e social das empresas?
Ainda não temos respostas para algumas dessas perguntas. Mas é justamente por isso que nosso trabalho torna-se mais desafiador.
Fato é: a Era do Conhecimento abriu uma janela de oportunidades fantástica para mentes brilhantes que temos em nosso país.
Um comentário:
De fato a era industrial e a do conhecimento dividem um mesmo espaço mas acho cedo demais para dizermos que está acontecendo uma transição de um para o outro. A sociedade moderna foi e continua sendo formada por princípios industrias que nos disciplinou a conduzir a vida pela mesma lógica das fábricas... uma etapa por vez, horários e sinais, etc.
O que tira nosso sono não é sermos industriais, porque isto nos da segurança, mas a atual realidade econômica, novas tecnologias e as mudanças continuas que geram transformações no ambiente das organizações. Estas mudanças gradativas e instabilidade, geram nas empresas a necessidade de constantemente APRENDEREM diante de uma necessidade de inovarem para se adaptarem às mudanças sociais e tecnológicas e os continuos desafios da economia e ambiente competitivo.
A vantagem competitiva da empresa esta na capacidade dela de se organizar como uma lógica de fábrica para melhoria contínua das tarefas e processos de trabalho mas sendo flexivel o suficiente para inovar, apropriar e reciclar conhecimentos numa tempo muito curto.
Por isto, defendo a `não-ideia` de uma transição da Era Industrial para a do Conhecimento mas uma soma entre a potencialidade que cada uma tem de aproximar as empresas de seus resultados.
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